FÁTIMA NÃO OBRIGADO
Ao escrever estas linhas, não quero de forma alguma tirar a fé dos meus amigos e meus familiares, Católicos Romanos, a quem respeito, amo e admiro, pois têm mais fé que eu ao crerem que uma estátua pode responder às reais necessidades das pessoas, mas tirando isso quero apenas colocar a verdade dos factos que aconteceram provando através dos escritos primitivos de Lúcia e de outros Católico Romanos. Quero ainda dizer que a Verdadeira Doutrina Católica Romana, não está em Fátima, mas no catecismo emanado do Vaticano.
Maria Mãe de Jesus de Nazaré, se hoje pudesse voltar à terra iria ficar muito triste com toda esta confusão e mentira a seu respeito, inventada por meia dúzia de padres cujas cabeças estavam e ainda em muitos está, cheia de inépcia, (Benevenuto Souza, Manuel Marques Ferreira, Abel Ventura do Céu Faria, Cardeal António Mendes Belo, estes que foram os inventores da tramoia se pudessem vir hoje à Terra, estou certo que diriam a verdade, pois infelizmente encontram-se no inferno, por causa do seu pecado). Muitas pessoas morreram e vão morrer nesta mentira pegada, levando-as ao inferno, por sua idolatria.
Se a própria Maria mãe de Jesus de Nazaré, pudesse vir à Terra diria a mesma coisa que disse nas bodas de Canaã "...fazei tudo o que ele vos disser..." também diria com certeza absoluta que só Jesus deve ser adorado e não ela, pois só ELE é Deus e Salvador dos Homens.
Tenho pena que os Sacerdotes, em especial o líder do Vaticano papa Francisco e outros que por lá passaram não contem a verdade ao povo sobre este e outros assuntos, que amaldiçoam as Nações onde estão implantados. A Bíblia diz: "Bem-aventurada a Nação cujo Deus é O Senhor"
Não o fazem porque, têm medo daquilo que o próprio povo pode fazer, por verem que foram desde o IV Século com Constantino até hoje 2014, enganados por gente sem caracter e com uma ausência de cristo em suas vidas, mas com o "Principado" (espirito demoníaco) de Semíramis, Ia manja e outros a controlá-los. Que pena, pois sem temor ao Deus verdadeiro vão perecendo eles e os que os seguem inocentemente, (digo e escrevo isto, com sentimento de tristeza, por ver as suas vidas a caminhar para o inferno).
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Fátima tem sido para os Portugueses, para o mundo, bem como para a própria igreja católica romana, mais uma pedra de tropeço (maldição) do que de Bênção e nela tem tropeçado muita gente.
NO DIZER DO PADRE E TEÓLOGO DOMINICANO FREI DOMINGUES "AO JORNAL FRATERNIZAR" de Maio 1993
Passo a citar "Fátima foi o aproveitamento bem feito do catolicismo popular existente na paróquia, numa conjuntura entre as dioceses de lisboa e leiria, dois meios industriais anticlericais, num tempo de perseguição à igreja, mas também já de uma abertura. Podemos dizer que Fátima se catalisou a resposta do catolicismo que havia (...) Em síntese, direi que Fátima é uma graça com muitas desgraças, é um conjunto de muitas desgraças com muita graça." (25, a, b) e eu direi sem graça nenhuma.
Agora a maior trapalhada, certamente com o objetivo de atirar as culpas para outros, a fim de não ser descoberto, o padre Manuel Marques Ferreira quando interroga a Lúcia, pois a própria mãe estava convencida da grande mentira ( IV memórias de Lúcia)
"Ao subir os primeiros degraus, minha mãe volta-se para mim e diz-me: - Não me rales mais! Agora diz ao Sr. Prior que mentiste, para que possa, no domingo, dizer na Igreja, que foi mentira, e assim acabar tudo. Isto tem lá jeito! Toda a gente a correr para a Cova da Iria, a rezar diante de uma carrasqueira!" (citado pelo padre A. M. Martins, S.J, na sua obra Novos documentos de Fátima, Porto, pagina 197)
Na mesma obra, o padre A.M. Martins, página 197, fala então da opinião de Manuel Marques Ferreira (um dos orquestradores) Cito:
"Não me parece uma revelação do Céu. Quando se dão estas coisas, por ordinário, Nosso Senhor manda essas almas a quem se comunica, dar conta do que se passa a seus confessores ou párocos (ele era o diretor espiritual da Lúcia e família), e esta, ao contrário, retrai-se quando pode. Isto também pode ser um engano do demónio. Vamos a ver. O futuro nos dirá o que havemos de pensar"
"Falo agora para quem conhece as Escrituras Sagradas, Não foi assim que o diabo usou em Génesis 3. 1 - 4) usando apenas meia verdade ? e meia verdade é Mentira.
Fátima – Cova de Iria
O Professor João Ilharco, no preâmbulo do seu livro disse e passo a citar:
“Uma pessoa imparcial, que estude atentamente os acontecimentos de Fátima, chegará à conclusão de que qualquer outro fenómeno religioso, independentemente da época ou do lugar em que se haja desenrolado, tem na história de Fátima uma imagem quase perfeita da sua origem e evolução. Conhecer portanto em pormenor , a história de Fátima desde 1917 até aos nossos dias, é desvendar a forma por que surgem e se expandem as crenças religiosas.” fim de citação.
Ora como iremos ver a seguir tudo não passou de uma “mise-in-scéne” de uns quantos padres matreiros.
Tomás da Fonseca, verbi gratia, refere no seu livro “Fátima” Cartas ao Cardeal de Lisboa (Mendes Belo), e igualmente no jornal “O MUNDO” de 18 de Agosto de 1917, dizia:
“em pleno Século XX existem impostores que nada ficam a dever na charlatanice audaciosa ao célebre José Bálsamo, mais conhecido como Conde Cagliostro” ( mágico diabólico formado nas escolas herméticas do ocultismo), na serra d’Aire há sem dúvida alguma, algum José Bálsamo que industria crianças a verem a “santa”.
AS SAGRADAS ESCRITURAS DIZEM:
“amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus…”(I João 4. 1 a)
Se abrirem as vossas Bíblias encontrarão nas citações seguintes, base Bíblica mais que suficiente para “sujeitarmo-nos a Deus, resistindo ao diabo e ele fugira de nós” (por palavras do autor) II Timóteo 4. 3-4; Deuteronómio 18. 22; 13. 1-3); Jeremias 28. 9; Isaías 8. 20; Mateus 24. 11; I João 4.1; Mateus 24. 24; 7. 21-23),
aos amigos católicos Romanos aconselho a lerem NA VOSSA PRÓPRIA BÍBLIA EM:
ÊXODO 20. 3, 4; SALMO 115; LIVRO DE SABEDORIA 13. 10-19; 14. 5, 8-14.
"Não terás outros deuses diante de mim.Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. (...) NÃO a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua benignidade e da tua verdade. Porque dirão as nações: Onde está o seu Deus? Mas o nosso Deus está nos céus; faz tudo o que lhe apraz. Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não vêem; Têm ouvidos, mas não ouvem; nariz têm, mas não cheiram; Têm mãos, mas não apalpam; têm pés, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta. Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem, e todos os que neles confiam. Confia, ó Israel, no Senhor; ele é seu auxílio e seu escudo. Casa de Arão, confia no Senhor; ele é seu auxílio e seu escudo. Vós, os que temeis ao Senhor, confiai no Senhor; ele é seu auxílio e seu escudo. O Senhor, que se lembrou de nós, abençoará; abençoará a casa de Israel; abençoará a casa de Arão. Abençoará os que temem ao Senhor, tanto pequenos como grandes. O Senhor vos aumentará cada vez mais, a vós e a vossos filhos. Sede benditos do Senhor, que fez os céus e a terra. Os céus são os céus do Senhor, mas a terra deu-a ele aos filhos dos homens. Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem ao silêncio; Mas nós bendiremos ao Senhor, desde agora e para sempre. Louvai ao Senhor."
Na Biblia Católica Romana, o Livro apócrifo Sabedoria capítulo 13. 10-19 e capítulo 14. 5, 8-14
Sabedoria 13. 10-19
"São desgraçados e puseram as suas esperanças em seres mortos. aqueles que que chamaram deuses às obras das mãos dos homens: O ouro e a prata, artisticamente trabalhados, as figuras de animais ou alguma pedra inútil, a que outrora certa mão deu forma. imaginemos um hábil lenhador; corta um tronco fácil de trabalhar, com destreza lhe tira toda a casca, e com a abilidade da sua arte, faz dele um movel para seu uso. O que sobrou da sua obra, emprega-o para cozinhar a comida com que fica saciado. O que ainda lhe resta, para nada é útil, por ser um madeiro torto e cheio de nós; contudo vai-o esculpindo nas horas de lazer, modelando-o nas horas de descanso, com toda a arte. Dá-lhe as feições de um homem, ou o aspecto de um vil animal. Põe-lhe vermelhão, pinta-o de uma cor encarnada, encobrindo cuidadosamente todas as manchas que nele hà. Depois, prepara-lhe um nicho conveniente, coloca-o numa parede, segurando-o com um prego, cuidando-o para que não caia, pois sabe muito bem que se não pode ajudar a si mesmo. Com efeito é uma estátua que tem necessidade de apoio. Mas , quando o implora por causa dos seus bens, dos seus casamentos, ou dos seus filhos, não se envergonha de falar com o que não tem vida, de pedir saúde ao que é importante. Implora a vida aum morto, invoca-o em seu socorro a um débil, e para uma feliz viagem, recorre àquele que não pode andar. Para os seus negócios e empresas e para o bom êxito de todas as obras das suas mãos, pede força a quem não é capaz de mover as mãos."
Sabedoria 14. 5, 8-14
"Quereis entretanto que não sejam inúteis as obras de vossa sabedoria. Por isso os homens confiam a própria vida a um pouco de madeira e atravessam em segurança as ondas num navio. Mas maldito é o ídolo, ele e o que o fez; este porque o formou, aquele porque, sendo corruptível, leva o nome de deus. (...) Com efeito, Deus odeia tanto o ímpio quanto sua impiedade, e a obra sofrerá o mesmo castigo que o autor. Este é o motivo porque também os ídolos das nações serão julgados, porque, na criação de Deus, eles se tornaram uma abominação, objetos de escândalo para os homens, e laços para os pés dos insensatos. A invenção dos ídolos foi o principio da idolatria, a sua invenção foi a perda dos humanos. Eles não existiam no princípio e não durarão para sempre; a vaidade dos homens os introduziu no mundo. E, por causa disso, Deus decidiu a sua destruição para breve."
1910 Um pouco da História
Outubro de 1910, a República Portuguesa derruba o regime Monárquico e apeou o catolicismo como religião oficial do Estado, vigente durante os 8 séculos de Monarquia, posição essa que favorecia o usufruir de gordas benesses e alentadas regalias.
Apesar do desespero do clero Português e não só, em nada impressionou a recente Liderança do País, a qual fazia questão de se manter equidistante dos furiosos eclesiásticos. Perante tal quadro, os embatinados fizeram questão de despertar e incrementar o ressurgimento de devoções populares ligadas a santuários e imagens, marcos de antigos prestígios e promotores de ambiente favorável à livre exploração do seu rentável comércio, gerações do beatério amontoaram fartíssima abundância aparições de “santos” de “nossas senhoras”, de milagres espetaculares e de prodígios famosos, dando lugar a fanáticas devoções, dentre as quais destaca-se a do rosário.
Em todos os lares naqueles anos de 1910 – 1920 assinalava a sua presença o “Santuário Mariano”, um volume cheio de relatos fantasiosos encarregado de conservar o rico património de credulidade. Cada página relatava um milagre ou uma aparição em que, via de regra, tinha como comparsas pessoas ignorantes ou crianças tardias. Com a nova democracia, o povo não reagia como no passado nem se deixava impressionar com as suas programações religiosas, nos púlpitos onde apenas alguns pequenos grupos de beatas se prostravam. Os velhos santuários e as imagens taumaturgas da “nossas senhoras” dos mais variados pontos do País desapontavam a hierarquia eclesiástica por não atraírem já as suas atenções.
Assim o Clero convencia-se do risco de perder o seu domínio sobre aquele povo por ele sugado durante oito séculos. A nova legislação do País levava-o a perder o contacto com as crianças das escolas e com a juventude das Universidades… ficava então uma pergunta! O que fazer? Inevitavelmente explorar os antigos santuários! As experiências o demonstravam!
Decorria o ano 1915 e chegados ao Verão na cidade de Torres Novas, distrito de Santarém, e em virtude do estatuto Canónico, os padres têm o encontro, onde ali são ventilados os assuntos relacionados com o seu ministério. Reuniu-se nesse tempo nessa cidade a arquidiocese de Lisboa, sendo o anfitrião o padre Benevenuto de Souza, que oferece aos seus colegas um regalado almoço regado com abundante vinho.
Encontravam-se ali os dignitários, embatinados, incluindo o Cardeal Mendes Belo, arcebispo de Lisboa, com o propósito de estudarem os pormenores pertinentes à instalação da Diocese de Leiria, ali bem perto e cujo futur bispo estava presente como os mais interessados neste assunto. Todos comeram e beberam bem, exceto três! Os quais foram comedidos pois tinham decidido confabular um assunto muito sério, sob a responsabilidade do próprio Cardeal patriarca, afligido pela situação política adversa. Estes três recolheram-se num quarto, entre eles encontrava-se o padre Benevenuto de Souza, tendo a bagagem das orientações e recomendações cardinalícias.
Apesar de em 1910 os próprios paroquianos revoltados com as suas imposturas, tentarem destruir-lhe o templo dedicado à senhora de Lourdes, confiado nas suas habilidades de prestidigitador, resolveu aceitar a direção da comédia de uma nova aparição da “senhora”. Dado que suas experiências o tornaram conhecedor da alma popular, pois sabia sondar as suas reações em face de cada conjuntura. Podendo assim tranquilizar-se o Cardeal bispo, porquanto capacitara-se aquele sacerdote de prevenir todas as possíveis surpresas.
(os orquestradores do embuste)
Além deste encontro oferecer boa comida e bebida, promoveu entendimento sobre a instalação da Diocese de Leiria, (estava presente o Futuro bispo, José Alves Correia da Silva, claro com interesse no sucesso) sendo o seu maior mérito, estreitar num grande objetivo os sacerdotes Benevenuto de Souza, (anfitrião destes encontro), com Manuel Marques Ferreira, vigário de Fátima e Abel Ventura do Céu Faria (vigário de Seiça) e o Cardeal Mendes Belo ( a atuar na penumbra da tramoia a fim de não ser mais uma vez enxovalhado pelo povo).
Nesse mesmo dia confabularam e decidiram levar avante o acontecimento de uma “aparição” da dita “senhora”. Mas tinham evidentemente que a primeira circunstância a ser observada era de deixar a salvo de qualquer suspeita o Cardeal António Mendes de Belo, exausto de tantas contrariedades provocadas pela República que lhe desmantelara o prestígio no cenário político e social do País. A Lisboa voltou o Cardeal muito tranquilo por reconhecer habilidade suficiente no Padre Benevenuto Souza, dizendo “em boas mãos coloquei a empresa!”
Mais atores na senda de Fátima.
Miséria e crendice são sempre os dois elementos favoráveis ao caldo de cultura do domínio do catolicismo. Não se realiza uma comédia sem estudos e ensaios prévios, pois um dependia do outro! O cardeal Belo deu então a sugestão de que deveriam escolher um local, o mais perto possível do centro do País.
Assim os três cúmplices observaram aquilo que fora sugerido pelo Cardeal, pois as suas paróquias eram vizinhas umas ás outras e a localização geográfica de acordo com aquela que era sugerida. Esta região dentre outras cidades eram, Leiria, Nazaré, Alcobaça, Torres Novas, Ourém e Fátima; nesse tempo era uma região muito sacrificada pelo subdesenvolvimento resultado da própria agressividade do solo pedregoso.
Dentro deste cenário destaca-se Fátima, localidade a cerca de 127 Km de Lisboa, como a elevada miséria, resultante da terra seca e árida. De imediato, constataram os vigários deste embuste, ainda outro ângulo da perspicácia do Cardeal, ao sugerir aquelas paragens, é que para além da miséria era um povo ignorante, supersticioso, multissecular, dando razões com fartura a Afonso Lopes Vieira, ao classificar aquela região de “admirável painel medieval (1)
Luís Gonzaga Ayres (padre Jesuíta), no seu livro sobre as aparições da senhora de Fátima, não pode deixar de mencionar estas observações sobre os padres de S. Domingos que: “entre tantas obras de zelo se esmeraram eles particularmente em instilar no povo das redondezas a devoção do santo rosário” Pois ali na região mais que em outro lugar do País era a mais infestada de superstições, não havendo igreja onde se encontrem mais altares dedicados à “Senhora do Rosário”, sendo igualmente poucos os lares onde não houvesse um oratório diante do qual se prostravam e rezavam o rosário em coro à noite. (2).
Tudo estava a sair melhor que a encomenda, escolheram os cúmplices um lugar a 3 Km de Fátima que pertencia a António dos Santos, mais conhecido pelo Abóbora, e à esposa Maria Rosa dos Santos, Pais de Lúcia, residentes em Aljustrel pequeno distrito de Fátima, a terra nem toda estava cultivada pois era muito pedregosa, apenas um pouco de terreno era melhor para cultivar, assim produzia pequena pastagem para o seu pequeno rebanho e de seu cunhado, Manuel Pedro Marto. Este era o cenário ideal para o embuste! Como seu próprio nome indica Cova da Iria, era mesmo uma cova feita de morros circunjacentes da Serra d’Aire.
Naqueles lugares ermos habitualmente iam pastorear as ovelhas dos pais três crianças simples, analfabetas e sobretudo imbecilizadas pela “instrução religiosa” doméstica.
A Benevenuto Souza, nada incomodava mesmo os anteriores fracassos de umas “aparições”, no mesmo lugar que o povo cognominava de “senhora das Urtigas”, causadoras de correrias em consequência da coceira nas pernas que produziam. Assim sua experiência o capacitava a liderar a organização de toda a patuscada, levando-o a encontrar fatores positivos onde os companheiros nem deles se apercebiam.
O padre Manuel Marques Ferreira, fica como diretor espiritual dos futuros “videntes”, que habilidosamente aproxima-se da família Abóbora, proprietária da Cova da Iria. Estas visitas iam sendo com maior frequência.
Lúcia, nascida a 22 de Março de 1907, a maior e mais velha dos três pastorinhos, era a filha mais nova dos seis filhos do casal. O padre vigário Manuel Marques Ferreira, observara que havia uma preferência, a qual era providencial, dos mais novos (Francisco e Jacinta), para a prima Lúcia, de modo que quase todos os dias fugiam da companhia de outras crianças para irem ter com ela a fim de brincarem juntos. (4)
Francisco e Jacinta, primos de Lúcia; Jacinta nascida em 11 de Março de 1910 e Francisco nascido a 11 de Junho de 1908, eram companheiros de Lúcia no pastoreio das ovelhas, eram filhos de Manuel Pedro Marto e de Olímpia de Jesus. Nada escapava ao clero visitante (Marques Ferreira), o qual notava os ares de mandona de Lúcia em relação aos seus primos mais novos. “As vizinhas ao saírem para o trabalho costumavam deixar os seus filhos no pátio da senhora Maria Rosa dos Santos (mãe de Lúcia) entregues à Lúcia”. (5) Estava ela já com 8 (oito) anos de idade e o padre, por ver seus ares de superioridade, julgava-a promovida a mestra.
Nada passava despercebido ao vigário, decidindo assim aproveitar esta posição da filha do Abóbora em relação aos primos menores; insistindo com a mãe que enviasse Lúcia à catequese paroquial, (nessa época os padres não permitiam que crianças com idade inferior a 10 anos, comungassem a hóstia ( a chamada primeira comunhão, passando muito mais tarde para os 6 anos, pela razão certamente do que se passara). Neste caso porém o vigário Marques Ferreira, sentiu o prestígio que daria à Lúcia diante de seus primos se lha desse com menos de 9 (nove) anos de idade, o que veio a acontecer.
Toda a família era analfabeta, incluindo os pais de Jacinta, somente a Maria Rosa (mãe de Lúcia) sabia ler; Marques Ferreira, entregou-lhe então a “Missão Abreviada”, devocional preparado com o propósito de divulgar as superstições católicas e encher de medo as almas crédulas. Este era a "Bíblia" de toda a gente de Ourém e Fátima, segundo o padre João Oliveira Faria, um dominicano residente na cidade do Porto e nascido em Ourém um ano antes das "aparições" (25, d)
O vigário encarregou-a de lê-la constantemente à sua filha bem como aos sobrinhos, assinalando as passagens escolhidas por ele e cujos assuntos influenciariam decisivamente as crianças ingénuas; não podemos deixar de dizer que se passava o ano 1916 e cujas idades dessas crianças era a ideal (segundo a psicologia) para lavagem cerebral, Lúcia tinha 9 anos, Francisco 8, Jacinta 6, os resultados das leituras apavorantes por ele indicadas sobre o inferno.
“o inferno lugar situado no centro da terra; era uma caverna profundíssima, cheia de escuridão, tristeza e horror; caverna cheia de labaredas de fogo e de nuvens de espesso fumo, lá são atormentados os pecadores, na companhia de demónios, bramindo e uivando como cães enraivecido, proferindo terríveis blasfémias contra Deus. Os demónios, que são os executores da justiça divina lançarão as suas garras aos pecadores reprovados e atirarão com eles a esse poço de incêndios devastadores, onde ficarão sepultados em camas de fogo por toda a eternidade, não respirando senão fogo, não tocando senão fogo, não sentindo senão fogo, não comendo nem bebendo senão fogo….” (6).
Aterradas e de olhos arregalados de pavor, estas crianças ouviam repetidamente esta leitura, entrecortadas pelos seus suspiros e ais. Na penumbra do confessionário, onde Lúcia ia com frequência a fim de poder comungar a hóstia, o Vigário Marques Ferreira completava a sua obra sublinhando a necessidade da prática de penitências, e estar sujeita à autoridade eclesiástica.
Maria Rosa, lia-lhes também no “Santuário Mariano” relatos sobre “aparições” de “nossa senhora”. Apavorados com isto tudo passaram a ter sonhos horripilantes.
O Visconde de Montelo, ( pseudónimo do Padre Manuel Nunes Formigão) na sua obra “As Grande Maravilhas de Fátima” Informa à maneira de diálogo como a Maria Rosa recebera o livro “Missão Abreviada” (7) e esta esclarece que lê às crianças em conformidade com as orientações do vigário, a estória de La Salete, de Lourdes.
Sem perceber a trama em que estava a envolver os sobrinhos e a filha, como atores de um embuste, para fanatizar-lhes as almas, “Missão Abreviada” página 242 em que informa sobre um balanço relativo aos sofrimentos de Jesus Cristo, em que diz:
“Em sua paixão, Jesus sofreu 144 pontapés, 150 punhadas, 102 bofetadas, 202 golpes pelo corpo, 27 arrastões com cordas, além de 5 000 açoites, 72 angústias no coração, 72 escarros no rosto, 72 golpes de martelo ao serem cravado os pregos na cruz, 109 suspiros, 6 475 ferimentos, 600 200 lágrimas que chorou, 230 000 gotas de sangue vertidas”
Vejamos então o que lemos deste balancete de mentiras:
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Se conseguíssemos juntar todas as gotas de sangue elas ultrapassariam em muito os 20 litros,
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em relação às lágrimas, daria aproximadamente 50 litros,
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em que corpo humano caberia os 6. 475 ferimentos ?.
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Sabe-se que o corpo Humano leva apenas entre 7 a 8 litros de Sangue, como pode ser 20 litros ?
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e quem teria 50 litros de lágrimas ?
O frade Rolim, escreve no seu livro “Francisco - Florinhas de Fátima” o qual tem o imprimatur do Cardeal Cerejeira (natural de Vila Nova de Famalicão e tendo sido vizinho de minha avó, Gracinda da Costa Passos), e uma carta prefácio de José Alves Correia da Silva, o gordalhufo bispo de Leiria, revela-nos como davam certos os planos do vigário de Fátima. (8) "Francisco era dos três o mais rezador...rezava só com a irmã,
Preparativos Finais
Os padres charlatões, estavam agora certos de que tudo ia dar como planeado, mas faltavam alguns detalhes mais.
Ouviram falar das várias “aparições” em Barral, Alcanhões, Póvoa de Santarém, Estremoz, Póvoa de Varzim, Estarreja, Abelheira e Bitarães, em 1915 já Maria Rosa Matias, Teresa Matias e Maria Justina tinham tido visões de “uma pessoa embrulhada num lençol”, em 1916 um ano antes das aparições da “Virgem”, “manifestou-se” por três vezes consecutivas um “anjo” que afirmou ser “Custódio de Portugal”, e logo identificado como sendo o Arcanjo S. Miguel; mas nada lhes fazia mossa sabiam perfeitamente que tudo isso não teria a chancela de alguma cúria e que jamais lhes causariam dificuldades e o próprio povo delas se esqueceriam rapidamente.
Contudo levaram um grande susto quando Hugo Rocha, jornalista dos jornais “Comércio do Povo” e o “Século Ilustrado” divulgara com grande estardalhaço a notícia de que a Virgem estava a aparecer a Amélia da Natividade Rodrigues Fontes, a qual fora brindada com flores “frescas, viçosas perfumadas, como se viessem diretamente de um jardim” e que era visitada por multidões de devotos; Mas apesar da cobertura que lhe dera a imprensa, deixou de ser uma rival perigosa, pois a sua fama depressa evaporou.
Deveriam apenas aguardar o momento propício de se levantar o pano para inicio da farsa, pois qualquer dissonância levaria tudo por água abaixo. Os irmãos Francisco e Jacinta, eram joguetes nas mãos de sua Prima a qual instruída pelo Marques Ferreira, aceitavam tudo o que ela dizia como mestra.
Quando pastoreavam juntos e interrompiam as suas brincadeiras, colocavam-se a rezar o terço do rosário, e ouviam as expressões espirituais da prima, a qual por três vezes interrompia-os nas suas rezas com exclamações dizendo estar a ver um anjo. Os primos apenas a ouviam a ela falar e como que fitando algo sublime e enlevada por um imã sobrenatural. Contava-lhes após os pormenores, conforme lhe havia sido orientada pelo vigário. Exigindo que seus primos concordassem que tinham visto também, mas nada dissessem, guardassem absoluto sigilo, entre os familiares, pois assim o exigia o padre vigário.
1914 – 1918 Primeira Grande Guerra Mundial
Muitas famílias portuguesas tinham os filhos nos campos de batalha. Assim acesa no fragor das batalhas em várias linhas da frente, espalhando o pranto, dor, a ruina, desolação e morte, as famílias estavam muito preocupadas e sofridas. Esta seria uma oportunidade para a abertura do pano, anunciar ao povo deprimido e sobressaltado o fim da guerra, seria a melhor evidência da sobrenaturalidade das “aparições” e seria a prova da veracidade e legitimidade.
Os comparsas decidiram então que auscultariam na imprensa os sintomas do fim da guerra e, no momento azado, a “virgem baixaria do céu”. Abel Ventura do Céu Faria, (um dos comparsas do embuste), por motivos de enfermidade não pudera participar ativamente dos preparativos, encarregou-se de acompanhar o noticiário da imprensa, incluindo do estrangeiro.
Esta guerra era entre a Alemanha e a Inglaterra, mas o imperialismo Germânico sofrera um rude golpe na batalha de Marne, mas sobrevindo-lhes outro golpe também terrível em Izer. Os abatinados confabulavam entre si sobre estes assuntos estudando e discutindo quando entrar em cena.
Percebendo então os recuos das forças alemãs sentiram aproximar-se o fim da Guerra com possível rendição das tropas de Hitler, o Kaiser (Cesar) alemão, Então chegara a vez de entrar outro personagem o qual faria de Virgem Maria. E a primeira e principal condição seria ter capacidade em guardar segredo! Todas as dificuldades para verem quem o ator a seguir, chegam todos a um consenso, o melhor era optar por Maria Rosa Correia da Silva Bacelar, jovem de 18 anos, a qual se prestava ao papel. Nada mais oportuno ela era sobrinha do futuro bispo de Leiria, José Alves Correia da Silva (1920 - 1957).
Fora então encarregado o padre Marques Ferreira, especialista em relações humanas (vigarizar pessoas), de conversar com a Rosa Correia da Silva Bacelar. Planos explicados, propostos e aceites, passou aos ensaios com a donzela da tragicomédia.
Supondo assim os empreiteiros da comédia que o fim da guerra estava próximo. Queriam que o tratado de paz fosse anunciado pela “senhora” da cova dois ou três meses antes em mensagem aos pastorinhos. O que causaria um grande e forte impacto na sociedade que estava acabrunhada e em grande miséria.
Resolvem então ir pelo caminho mais seguro, pois o seguro morreu de velho, e decidem que deveriam acontecer pelo menos seis aparições em meses consecutivos. Tendo sempre em conta o desenrolar da guerra, imaginavam que essa iria ter seu términos até ao fim de 1917. Já em Março calcularam que o fim da mesma estaria para breve dado serem evidentes os sinais, a Conferência de Doulens, onde se encontraram Poincaré, Milner, Douglas, General Foch, Petain e Clemanceau.
Aceleram-se então os ensaios e todos os atores estão a postos, Lúcia dos três “videntes” era a única sabedora de tudo e disposta a manobrar os seus primos com as estórias da imbecilidade que os prendiam à sua influência. Então a 3 de Abril de 1917, os confabulados ficaram muito excitados, porque o exército alemão ficara encurralado sobre o Aisne e Veste, o que permitiu que mais de 200 cidades francesas, incluindo Paris ficassem livres do jugo alemão, também a ofensiva dos aliados foi esmagadora nos primeiros quinze dias deste mês de Abril, não sofrendo qualquer recuo.
“Prenúncios de paz nos horizontes da Europa” exclamou o padre Abel Ventura do Céu Faria; “mãos à obra! Não percamos tempo” incitava o Benevenuto de Souza. O vigário Manuel Marques pergunta: “o grande espelho para os relâmpagos também está pronto? E o Manuel Lamarosa (esta era sua alcunha, mas seu nome verdadeiro era Manuel da Costa, e cocheiro de profissão, residente no lugar de Tomareis, da freguesia do Olival), bem ensaiadito?”.
O plano urdido só poderia resultar os efeitos esperados se fosse executado por etapas. Com a propaganda espalhada pelo próprio clero em todo o País, todas as atenções se voltariam para Fátima.
Com o acentuar das evidências de que a guerra estaria no seu término, então resolveram marcar a abertura do “pano” para dar início ao espetáculo, dia 13 de Maio de 1917, Domingo, o melhor dia para juntarem na Cova de Iria somente os três pastorinhos pastoreando os rebanhos. Por essa altura já tinha 10 anos, Francisco 9 e Jacinta 7.
Quando os relógios marcavam 12 horas ou seja meio-dia e o sol estava a pino ouviam-se os sinos da matriz paroquial tocar, as crianças ajoelhadas sobre a terra escaldante, como de costume, rezaram em coro o terço do rosário. Lúcia na véspera tinha-se confessado e ouvido as exortações do vigário Marques, sobre a necessidade de rezar e fazer muitos sacrifícios pelos pecadores e que deveria transmitir aos seus primos a discrição do inferno como muitas vezes ouviram pela mãe dela quando lia a “Missão Abreviada”.
O cocheiro Manuel Lamarosa, transporta a “virgem” Rosa Correia Silva Bacelar, já devidamente trajada, de acordo com os vigários.
O pano abre sobre a boca de cena e o espetáculo começa:
Mal tinham terminado a devoção e retornado às suas brincadeiras, quando de repente lhes fere a vista como um relâmpago muito forte. (9) Os primos de Lúcia assustaram-se, enquanto ela, já preparada e ensaiada, conservava-se calma. Surge então novo “relâmpago” mais deslumbrante que o primeiro… (10) naquele meio-dia de sol, fazia os seus raios incidir na face do espelho manuseado pelo Manuel Lamarosa, escondido detrás dos arbustos nas encostas de um outeiro, executa com perfeição o manejo do espelho. Facilmente os reflexos do sol eram projetados sobre as copas das azinheiras e, depois concentravam-se sobre uma delas, onde a “virgem” Rosa Correia da Silva Bacelar pousava. Esta azinheira apenas com apenas um metro de altura, facilitara a subida da “virgem” que tanto se esmerou para no seu papel.
Mais tarde a Lúcia a falar sobre os relâmpagos escreveu e paço a citar: “não eram propriamente relâmpagos, mas sim o reflexo de uma luz que se aproximava…” (12,13)
Qualquer pessoa de boa fé que se dê ao cuidado de ler as obras sobre Fátima irá encontrar facilmente muitas contradições.
Todos aqueles, padres bispos e cardeais que lhe dão aprovação, não veem até hoje o escárnio em que podem cair ou confiam mesmo na estupidez dos seus fieis, (mais que na Palavra de Deus Êxodo 20. 3,4 "Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem,"
1ª Versão contada por ela
13 de Maio de 1917
Francisco e Jacinta, quiseram fugir assustados…Mas a senhora aparecida, todavia, chamou-os com gestos da mão direita e psius! acompanhados de sorriso dizendo, “não tenhais medo eu não vos faço mal algum”. Lúcia impediu os primos de fugirem e pergunta à “visão”
-“Que lugar é o de vossemecê? - Meu lugar é o Céu. – O que vem vossemecê cá fazer ao Mundo? - Venho cá para te dizer que venhas aqui todos os meses até fazer seis meses e no fim dos seis meses te digo o que quero. - Vossemecê sabe-me dizer se a guerra dura muito tempo ou se acaba breve? - Não te posso dizer ainda, enquanto te não disser também o que quero. - Sabe-me dizer se vou para o Céu? - Tu vais. – E a minha prima? - Vai. - E o meu primo? - Esse ainda há-de rezar as contas dele.” (11)
OUTRAS VERSÕES DO MESMO DIA 13 de maio
2ª Versão padre Manuel Marques Ferreira declarações de Lúcia que datam de 1917, ou seja da 1ª aparição:
“ - Não tenhas medo, que te não faço mal. – Que lugar é o de Vossemecê? – O meu lugar é o Céu. – O que vem vossemecê cá fazer a este Mundo? – Venho cá para te dizer que venhas cá todos os meses até fazer seis meses e no fim dos seis meses te digo o que quero. – Vossemecê sabe-me dizer se a guerra dura muito tempo ou se acaba breve? - Não te posso dizer ainda, enquanto te não disser também o que quero. – Sabe-me dizer se vou para o Céu? – Tu vais. – E a minha prima? – Vai. – E o meu primo? – Esse ainda há-de rezar as contas dele”.
3ª Versão Versão de Lúcia (primeiros escritos), quando a pedido do Mons. Manuel Pereira Lopes em 1922 contava com 15 anos de idade.
“- Não tenhais medo, porque Eu não vos faço mal. – Perguntei-lhe eu: - Donde é Vossemecê? – Eu sou do Céu. – O que é que vossemecê me quer? – quero que venhas durante seis meses, e no fim te direi o que quero. – Perguntei-lhe pela Maria, do José das Neves e Ela me disse: - Está no Céu. Perguntei pela Amélia e disse-me que estava no Purgatório até ao fim do mundo.”
4ª versão
Versão do mesmo dia, segundo a IV memória de Lúcia que data de 1941
"-Não tenhais medo. Eu não vos faço mal. - Donde é vossemecê? perguntei-lhe. - Sou do Céu. - O que vossemecê me quer? - Vim para vos pedir para que venhais aqui durante seis meses seguidos, no dia 13, a esta mesma hora.(a) Depois vos direi quem sou e o que quero. Depois voltarei ainda aqui uma sétima vez. - E eu também vou para o Céu? - Sim vais. - E a Jacinta? - Também. - E o Francisco? - Também; mas tem que rezar muitos terços. Lembrei-me então de perguntar por duas raparigas que tinham morrido há pouco. Eram minhas amigas e estavam em minha casa a aprender a tecedeiras com minha irmã mais velha. - A maria das Neves, já está no Céu? - Sim, está. parece-me que devia ter uns 16 anos. - E a Amélia? - Está no Purgatório (b) até ao fim do mundo. Parece-me que devia ter de 18 a 19 anos. - Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que ELE quiser enviar-vos, em acto de reparação pelos pecados com que ELE é ofendido, e de súplicas pela conversão dos pecadores? (c) - Sim queremos. Ides pois ter muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto.
Foi ao pronunciar estas últimas palavras ("agraça de Deus"...,etc) que abriu, pela primeira vez as mãos, comunicando-nos uma luz tão intensa, como que reflexo que delas expedia, que penetrando-nos no peito e no mais íntimo da alma, fazendo-nos ver a nós mesmos em Deus, que era essa luz, mais claramente que nos vemos no melhor dos espelhos. (d) Então por um impulso íntimo, também comunicado, caímos de joelhos, e repetíamos intimamente: "Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro. Meu Deus, meu Deus, eu (e) Vos amo no Santíssimo Sacramento". Passados os primeiros momentos, nossa senhora acrescentou: "-Rezem o terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra" (f)
Grande trapalhada
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então a conversa foi com poucas palavras? ou afinal foi um filme?
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a) a senhora tinha horas marcadas ? parece que sim, seria ela Inglesa?
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b) Então a "senhora" que se diz do Céu, não sabia que não existe Purgatório? e que só existem: Céu e inferno, conforme narram as Sagradas Escrituras?
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c) Essa senhora não sabia que o Sacrifício de Jesus no Calvário era Vicário e que todo aquele que a ele (Jesus) vai arrependido, confessando o seu pecado é salvo. Também não sabia que está escrito (claro na Bíblia Sagrada), que Deus não se agrada dete tipo de sacrifícios. Mas agradou-se do Sacrifício do Calvário.
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(d) a Lúcia não sabia que ela ainda não lhe tinha aparecido anteriormente, para aqui dizer que foi a primeira vez que ela abriu as mãos?
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(e) Então não eram três pessoas a falar? porque empregar o pronome pessoal na primeira pessoa "eu" deveria ser "nós"; ou será que isso era da ladainha dos padres lá na missa?
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(f) A "senhora" que era segundo a mesma do Céu, não sabia que não existe na Bíblia reza, mas oração que não é a mesma coisa, nem existe terços ou rosários.(reza é algo decorado e não faz sentido, se a pessoa está doente ou no caso, para acabar a guerra, deveria ser: "Orai a Deus para que haja paz na Terra em nome de Jesus "A oração é algo que sai de dentro, mas faz sentido e é feita com inteligência.
Amigos Jesus responde ainda hoje à oração "E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho." (João 14. 13; 16. 23), e verdadeiramente "Deus quer que todos se salvem e venham ao conhecimento da verdade" (I Timóteo 2. 4)
Para dar a oportunidade da visão se ir embora retornando ao carro do cocheiro Manuel Lamarosa, Lúcia recomenda aos seus primos para correrem a retirar as ovelhas que já estavam a comer as couves do seu pai, o velho Abóbora. Também e de acordo com os ensaios anteriores a filha do Abóbora e de Maria Rosa (Lúcia), esclarece os primos que a visão era “nossa senhora”, por “falar-lhes coisas tão bonitas” e recomenda-lhes que nada dissessem às pessoas.
Super excitados e submissos à admoestação de Lúcia, sua mestra, voltaram ao pastoreio, contudo de quando em quando a Jacinta, no auge da exaltação, repetia entre suspiros. “Ai Que senhora tão linda! Que senhora tão linda !”, mas Lúcia com ares de censura a advertia dizendo “Estou mesmo a ver que ainda vais dizer a alguém…” insistindo que “a visão era nossa senhora”, Jacinta respondia “Não digo, não digo! Não tenhas medo!” Lúcia recomenda que nada dissessem para não passarem por mentirosos. Mas os dois pequenos não puderam guardar o segredo e contaram tudo (14)
Como era espectável, para uma criança de apenas 7 anos de idade, em casa, a Jacinta andava em brasas. Como poderia guardar só para si aquela notícia que a sufocava? (15). Não pôde suportar mais e relata à mãe - “Minha mãe, vi hoje nossa senhora na Cova da Iria!... “ – Credo filha! Estás doida ? … Quer não és mesmo uma santinha, para que nossa senhora te apareça…” - “mas eu vi-a !” instantes após; - “minha mãe , eu e o Francisco vamos rezar o terço. Nossa senhora disse que o devemos rezar” (16) Francisco e Jacinta contaram que viram especificamente “nossa senhora” conforme a informação dada por Lúcia.
Olímpia Marto (mãe dos dois infantes) no dia seguinte, transmite à mãe de Lúcia (Maria Rosa), a narração da filha, a qual ficou estupefacta a ouvir. Arreliada interiormente. Convencida de ser tudo aquilo mentira, conservou-se calada diante da sua parente e, caso a filha lhe confirmasse a notícia, decidiu procurar o vigário que, por sinal, há dois dias não passava pela casa deles, lamuriando ao vigário disse:
“esta filha torna-nos escarnio do lugar !” a resposta de Marques Ferreira foi pronta, tranquilizando-a - “e se for verdade ? se for verdade o que ela conta, será para vocês uma grande glória, e todos vos irão invejar” (17), estas palavras visavam ser um jorro de água fresca para a alma daquela mulher que estava a ferver.
Mas ela ao despedir-se do Marques Ferreira, disse ainda: - “Se for verdade… Mas não pode ser ! A menina está-me agora a sair mentirosa…Mas eu lhe ensino que não se dizem mentiras”. Assim que chegou a casa castigou a filha, ninguém a começar pelos familiares prestava crédito às crianças. Todos escarneciam delas. (18) Todo o trabalho de mistificação orientava-se também para atingir os familiares do “videntes”.
OUTRAS “APARIÇÕES” segundo a narrativa de Lúcia
Estava assinalado no calendário católico Romano o dia 13 de Junho como a festa de S. António. E Todos ao familiares de dos “videntes” foram a Pedreiras, onde eram apreciadas as festas ao dito “santo”. Francisco e Jacinta preferiam ir à dita festa mas sua prima Lúcia interceta-lhes a viagem fazendo-lhes ver a necessidade inadiável de irem à Cova de Iria. Estes amedrontados, lá seguiam a prima a qual lhes ensinava o catecismo, nesta emergência se não a seguissem , não lhes ensinaria o catecismo. Assim com ares de superioridade, a Lúcia, durante o caminho recriminava os primos por terem contado a “visão”, amargurados lá foram ouvindo aquela tempestade de recriminações ásperas. (19)
Dia 13 de Junho 1917
A única “a ver e ouvir” foi Lúcia, nem os primos ouviram nem viram; vejamos então a “conversa”
- “Então o que é que me quer? - Quero dizer-te que voltes cá no dia 13 e aprendas a ler
para te dizer o que quero. - Então não quer mais nada? - Não te quero mais nada.”
No interrogatório a que Lúcia transmite outro discurso:
“ - Vossemecê o que me quer? Perguntei. – Quero que venhas aqui no dia 13 do mês que vem; que rezeis o terço todos os dias, e que aprendam a ler depois direi o que quero. – Pedi a cura de um doente: - Se se converter, curar-se-á durante um ano….
VEJAMOS AQUI UMA COISA:
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QUANTOS ERAM OS PASTORINHOS?
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PORQUE SERÁ QUE SÓ APARECE A LÚCIA A FALAR E A DIZER:
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"O QUE ME QUER?"
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E PORQUE A "VIRGEM" NÃO FALA NO PLURAL E SÓ NO SINGULAR QUANDO SE DIRIGIA AOS TRÊS? (ou será que era apenas a uma pessoa) VEJA COMO ELA FALA: "Não tenhas medo (...) para te dizer que venhas, (...) não te posso dizer (...) quero-te dizer (...) que venhas (...) não te quero mais nada (...)
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PORQUE SERÁ QUE EM MAIO UMAS VEZES ELA DIZ QUE "aprendas a ler, (e depois passado algum tempo desde esse dia, a própria Lúcia diz que ela disse) aprendam a ler (afinal em que ficamos?)
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E PORQUE O FRANCISCO QUE QUERIA TANTO OBEDECER, MAS NÃO IA À ESCOLA FUGINDO PARA "JUNTO DO SENHOR", grande malandreco, apanhado a desobedecer ! (25 e)
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Mas a "Senhora" não disse que em breve a Jacinta e o Francisco iriam partir a eternidade? porque carga de água teriam eles de aprender a ler se iam morrer, como aconteceu? quem é que estava enganada? era a Lúcia ou a "senhora"? bom vamos enfrente que atrás vem gente... Mas como diz o "alentejano" "então isto é que vai uma açorda em!"
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E AFINAL FÁTIMA ERA CONTRA O COMUNISMO SOVIÉTICO, MAS ABENÇOAVA A GUERRA DO ULTRAMAR (TEMPO COLONIAL); MAS QUE SENHORA ESTA, UNS SÃO FILHOS E OUTROS ENTEADOS ? E PORQUE AGORA NÃO APARECE EM FÁTIMA, NUM TEMPO DE CRISE CAPITALISTA COMO O ACTUAL, ONDE OS POBRES ESTÃO MAIS POBRES. OU SERÁ QUE ALI O GRANDE CAPITAL E EXPLORAÇÃO HUMANA SE FAZEM SENTIR ?! (CLARO QUE ALI É UM GRANDE CELEIRO ECONÓMICO DO VATICANO)
Lúcia até ao final das “aparições” (13 de Outubro de 1917) ainda não tinha aprendido a ler e como ela pôde transmitir tanta coisa aos primos do (catecismo) sem saber ler e escrever, mas como é? Uma vez diz no próprio dia que foram apenas uma simples palavras e disse: “…e aprendas a ler” e quando inquirida transmite uma longa conversa e diz que a dita “senhora lhes disse “e que aprendam a ler”.
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Que grande disparate, então não era para a “senhora lhe falar ? para que precisaria ela de saber ler e escrever, se tudo era transmitido verbalmente, será que a partir dali as mensagem seriam agora por escrito?
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E afinal era para ela ou para eles aprenderem a ler, para que queria ela que Francisco e Jacinta aprendessem a ler se afinal eles iriam “em breve para o Céu”?
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Esta é uma das muitas contradições encontradas nos diálogos de Lúcia com a dita “senhora” onde nem a Rosa Correia Silva Bacelar, estava presente a fazer de “virgem”.
Enquanto os pais das crianças, se opunham aos filhos, os moradores da aldeia não acreditavam naquelas patranhas e opunham-se os vigários das redondezas sobretudo o de Torres Novas (Benevenuto de Souza) passaram a divulgar os “factos ali ocorridos” nos boletins paroquiais e o “ Mensageiro de Leiria” encarregava-se de insistir com impertinência sobre os acontecimentos de Cova de Iria.
Após esta suposta aparição de 13 de Junho, os pais dos “videntes” convenciam-se cada vez mais de que eles estavam a iludir o povo e de que tudo que relatavam era mentira, e por tal motivo ralhavam-lhes e batiam-lhes. O Vigário de Fátima (que mais tarde se tornou um dos “inquiridores” das crianças para saber a verdade dos factos, sendo ele próprio um dos autores da tramoia), informa esta posição familiar e com receio de que as crianças começassem a falar a verdade, resolveu interferir, mandando chamar a Maria Rosa e a Olímpia Marto, mães dos visionários, a fim de as “aconselhar” a terem moderação (20).
O vigário, Marques Ferreira estava todo inquieto ao ver o perigo de uma iminente derrocada. Ao perceber também uma certa insegurança por parte de Lúcia, que chegou a ameaça-lo de contar tudo, quando poucos dias antes de 13 de Junho, esta começou a ter sentimentos horríveis de intima revolta para consigo mesma, por se estar a expor a uma tramoia desta natureza, julgando-se um autentico instrumento do demónio… ASSIM APAVORADA UMA NOITE “teve um sonho que aumentou as trevas do seu espírito” (21) relata a própria Lúcia: "Vi demónios que, rindo-se de me terem enganado e faziam um esforço para me arrastar para o inferno. Ao ver-me nas suas garras, comecei a gritar, a chamar por “nossa senhora” de tal forma que acordei a minha mãe, a qual me chamou aflita e me perguntou o que eu tinha" .
AS DÚVIDAS DE LÚCIA AUMENTAM, ELA DIZ: "Comecei então a duvidar se as manifestações seriam do demónio, que procurava, por esse meio perder-me" (26)
O Jesuíta Fonseca escreve:
"desde então sentia-se como que envolvida numa esfera de terror. O seu alívio era esconder-se em qualquer canto solitária, para lá chorar à vontade. Até a companhia de seus primos começou a aborrece-la e, por isso, muitas vezes quando a procuravam escondia-se e, estando ali a dois passos não respondia por mais que a chamassem” (22).
A PROPÓSITO DA AURORA BOREAL
Na noite de 25 para 26 de Janeiro de 1938, foi registado pelos astrónomos, uma aurora boreal, a qual Lúcia toma como se fosse um "sinal do céu" para anunciar a segunda guerra Mundial (tudo isto foi escrito apenas quando Lúcia estava a escrever a 3ª memória que foi concluída em 31 de Agosto de 1941), é muito fácil "profetizar" depois dos acontecimentos virem a público, quem não é capaz? o amigo leitor, é uma pessoa de bem e inteligente para compreender que profecia Bíblica, sempre foi e será comunicada, antes dos fatos terem vindo à luz e não depois. Até um Ateu acredita depois de ver. mas que Grande patranha. (25 C)
Por muitos que procurem os "escrevinhadores" de Fátima não podem ocultar as contradições, pois quanto mais escrevem sobre os acontecimentos, mais se enterram.
As multidões curiosas, eram atraídas pela propaganda do clero. Mas apesar da propaganda nada nem as palavras de ânimo do seu colega de artimanha (Benevenuto Souza), apaziguava a preocupação de Marques Ferreira, pois via tudo ir por água abaixo, pois acompanhava o desespero de Lúcia a qual estava como disse anteriormente, disposta a contar toda a verdade e abandonar a farsa. (23). A Lúcia então no dia anterior a 13 de Junho, reanimada pelo vigário e engodada com mil e uma promessas, afirma-se como autora principal da comédia.
Mais uma “aparição” 13 de Julho 1917 Relato desta só e apenas com a Lúcia a “ouvir e a ver” mais uma vez estavam os três: Ao padre Manuel Marques Ferreira, quando "interrogada" por ele no ano de 1917 disse em relação à "aparição" de Julho, passo a citar:
1ª Versão
"- O que é que me quer? - Quero dizer-te que voltes cá no dia 13. Rezem o terço a nossa senhora do Rosário que abrande a guerra, que só ela é que lhes pode valer." (mas afinal quantas senhoras existem?, não é a mesma?) continuando a "conversa")
"Tenho aqui por pedido se vossemecê converte uma mulher de Pedrogão e uma em Fátima, e se melhora uma menina da Moita?
-a senhora respondeu que as convertia dentro de um ano," (Jesus converte logo no momento, mas esta anda a passo de caracol? continuemos), "-Tenho por pedido se vossemecê leva um homem da Atouguia para o Céu o mais depressa melhor. - Levo mas... (aqui não sei que mais disse) - Faça um milagre para que todos acreditem. - Daqui a três meses faço então que todos acreditem. - Não me quer mais nada? - Não te quero mais nada."
2ª Versão
Em 1922 quando Lúcia estava com apenas 15 anos de idade, a pedido do Mons. Pereira Lopes, ela escreve, em relação à "aparição" de Julho:
"-O que é que vossemecê me quer, hoje? - Quero que continuem a vir aqui o resto dos meses. Querem aprender uma oração? - Queremos sim. - É a seguinte: Ó meu Jesus! Perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, e levai as alminhas todas para o Céu, principalmente aquelas que mais d'ele precisarem. - Em seguida confiou-nos algumas palavrinhas, dizendo: - Não digam isto a ninguém; só o podem dizer ao Francisco. - Quero-lhe pedir por algumas pessoas que me pediram para eu lhe pedir por elas; umas cegas, outras aleijadas, outras, mudas. - Daqui a um ano, algumas serão curadas"
MALANDRICE.... AFINAL COMO FOI O RELATO? TÃO NOVINHA E JÁ SE TINHA ESQUECIDO O QUE DISSE E COMO FOI?
3ª Versão
VEJAMOS AINDA OUTRA VERSÃO DATADA DE 1941 NA SUA QUARTA MEMÓRIA (ESCRITA POR ELA, MAS QUE MAIS TARDE TENTARAM ALTERAR)
"Vossemecê que me quer? - perguntei, - Quero que venham aqui dia 13 do mês que vem ; que continuem a rezar o terço todos os dias, em honra de nossa senhora do Rosário, para obter a paz do mundo e o fim da guerra, porque só ela lhes poderá valer. - Queria pedir-lhe para nos dizer quem é" , "para fazer um milagre com que acreditem que vossemecê nos aparece. - Continuem a vir aqui, todos os meses. Em Outubro direi quem sou, o que quero, e farei um milagre que todos hão de ver para acreditar. -aqui fiz alguns pedidos que não recordo bem quais foram. O que me lembro é que nossa senhora disse que era preciso rezarem o terço para alcançarem as graças durante o ano. E continuou."
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(afinal como foi? ao padre Manuel Ferreira disse: "quero-te dizer que voltes, cá dia 13")
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Mas se era para ela voltar para que precisavam os primos estar presentes?
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(mas o mundo agora em 2014 está em paz?) e afinal a conversa na 1ª versão foi tão curta e depois nas outras versões a conversa foi mais elaborada
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a senhora diz para rezarem o terço e pedir à senhora do Rosário para abrandar ou para obeter a paz.... em que ficamos ? e se ela somente podia obeter a paz é porque ela tinha de pedir a alguem, certo? então em que ficamos outra vez?
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(então a senhora não "lhes" disse anteriormente que só em Outubro lhes dizia quem ela era? (Será Teimosia da Lúcia?)
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então a versão 2 é igual a qual ? em que ficamos ?
DESPERTAM AS AUTORIDADES
Toda esta situação faz despertar as autoridades civis, que percebiam toda a manobra do clero, pretendendo reimplantar o seu domínio sobre o pobre e analfabeto povo. Vejamos o que Artur de Oliveira Santos, administrador do Distrito de Vila Nova de Outrem, ao qual pertencia também Fátima e delegado especial do inquérito disse em depoimento o qual passo a citar:
“exercia eu então o cargo de administrador do Conselho e na madrugada do referido dia 13 (de Agosto), tendo deixado de prevenção uma Força da Guarda Nacional Republicana na sede do Conselho, dirigia-me em companhia do oficial da Administração, Cândido Jorge Alho, à povoação de Aljustrel, no intuito de trazer os três protagonistas (as crianças), para esta vila, a fim de evitar a continuação da especulação clerical que em torno delas se estava a fazer. Junto da casa de habitação dos pais de Francisco e Jacinta, já se encontrava o padre João, pároco em Porto de Mós, a falar com a mãe daqueles e, junto a um pequeno largo, bastantes seminaristas.
A Lúcia, interrogada a meu pedido, pelo padre, reeditou o que anteriormente havia dito. (Não podia ser diferente: Transformara-se como autómata naquele embuste). Consegui trazê-las (as crianças), para minha casa, junto de minha família, num carro previamente alugado. Não faltaram ameaças de morte. Chegaram mesmo dois grupos para tal preparados, a seguir em automóveis, em perseguição do nosso carro, desistindo dos seus intentos apenas quando souberam que o carro que me conduzia e às crianças se encontrava já nesta Vila, protegido por força militar.
Quando na Cova de Iria tiveram conhecimento do caso, grupos de populares, à mistura com padres, clamaram ser preciso ir à aldeia (Vila Nova de Ourém), matar os republicanos e os pedreiros-livres. Não tendo naquele dia as crianças comparecido na Cova de Iria, o milagre não se realizou, e tudo debandou sem incidente maior. Eram então governadores civis efetivos e substituto os senhores Drs. Manuel Alegre e Manuel Branco, respetivamente, e era minha opinião que as crianças fossem inspecionadas por uma junta médica e internadas numa casa de educação, subtraindo-as deste modo, aos clericais, de maneira firme e precisa, para que lhes não servissem de instrumento de exploração. Compartilhava desta opinião o segundo daqueles cidadãos, sendo de parecer contrário o primeiro, convencido de que, deixando-se os clericais à vontade, a mistificação, com todos os seus elementos, cairia pelo ridículo” (24)
Como o próprio estilo republicano era a livre manifestação e pensamento, deixou-se assim o clero com suas manifestações de Fátima as quais alastraram livremente pelo País, levado pelos jornais católico romanos.
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Como não puderam estar presentes (as crianças) também não houve aparição.
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(será que a “santa” não sabia o caminho até Ourém ?
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ter-se-á perdido como o D. sebastião? mas será que havia nevoeiro?
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ou com tantas complicações populares e com tantas curvas do caminho, ela se assustou e se perdeu ?
15 ou 19 DE AGOSTO
1ª VERSÃO Inquérito realizado pelo Pr, Manuel Marques Ferreira à Lúcia em 1917
"O que é que Vossemecê me quer? e a senhora respondeu: - Quero dizer-te que voltes lá à Cova da Iria. Se não tivessem abalado contigo para a aldeia (Vila Nova de Ourém) o milagre seria mais conhecido (a). Havia de vir S. José com o Menino (b) Jesus dar a paz ao mundo. Havia de vir Nosso Senhor benzer (c) o povo. Vinha nossa senhora do Rosário com um anjinho de cada lado (d). Vinha nossa senhora das Dores com um arco de flores à roda (e). - Aquele dinheiro que Vossemecê tem, o que é que Vossemecê quer feito dele? Feita esta pergunta, a senhora respondeu: - Com aquele dinheiro façam dois andorzinhos. Um leva-o tu, e vão de branco; e o outro, leve-o o Francisco e mais três meninos com ele, levem uma capa branca; levem-no à senhora do Rosário (f) e apliquem-nos a ela"
Analizemos aqui algumas coisitas que por certo foram ensinadas à pequena:
- a) A senhora perdeu uma Excelente oportunidade de converter aqueles malfeitores que levaram a catraia para Ourém, afinal ali o Milagre seria notório e certamente mais conhecido
- b) S.José, mas ele não morreu? mas ele é Deus? e Jesus no Céu ainda é menino? Afinal quando ELE morreu e ressuscitou, tinha 33 anos e meio, e está como menino no Céu? Quando o Próprio Apóstolo Paulo diz a Timóteo na sua primeira Epistola e no capítulo 2. 5 "Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem"
- c) Havia de vir nosso Senhor BENZER, mas onde é que isso está na Bíblia, digam-me qual a página e o livro e capítulo e vercete ? Benzer é linguagem de padre, espirita, e bruxaria e não do Céu.
- d) Mas afinal quantas são? não são uma e a mesma senhora? e ainda acompanhada de anjinhos, primeiro não existe anjinhos no Céu mas Anjos, e segundo os anjos não traziam uma mensagem? é que a palavra Anjos em Teologia significa mensageiros. ÀH, estou a ver, eram acompanhantes, certamente ela tinha medo, Ok.
- e) Mais uma senhora? mas isto é uma passagem de modelos? Hummm, isto cheira a confissionário, alguém andou a ensinar o outro.
- f) Porquê vestes brancas? quando Deus nos quer purificar começando por dentro. I Tessalonicenses 5. 23; será que querem dar uma imagem de pureza mas negando a sua eficácia pelas acções?
2ª Versão a pedido do Mons. Manuel Pereira Lopes, quando a Lúcia tinha 15 anos em 1922
"Então o que é que Vossemecê me quer, hoje? Resposta - Quero que continuem a vir aqui o resto dos meses à Cova da Iria. Se não tivessem ido embora o milagre seria mais conhecido. - A mulher que tem o dinheiro manda perguntar (a) o que é que quer que se faça àquele dinheiro. - Quero que façam dois andores, no dia da festa da nossa senhora do Rosário: um leva-o o Francisco com mais três rapazinhos; outro, levam-no as meninas com mais duas (b). - Quero-lhe pedir por algumas pessoas que me pediram para a senhora as curar. - Daqui a um ano, algumas serão curadas (c)"
- a) Mas na primeira versão onde aparece a dizer que foi a mulher que tinha o dinheiro que mandou perguntar? aqui hà gato.
- b) Porque é que ela não falou assim ao padre Manuel Marques Ferreira?
- c) Na primeira versão ela nada falou sobre este assunto, e porque a senhora só dali a um ano é que poderia curar e apenas a alguns? A Bíblia diz que todos que foram a Jesus foram curados. Afinal ela (segundo os padres) não é a mãe de "Deus" ? Porque é que ela não dá ordens para curar os enfermos? tem de aguardar um ano? e apenas a alguns? assim até o leitor pode ver apenas alguns a receberem cura daqui a um ano.
3ª Versão, IV memória de Lúcia datada de 1941
"- Que é que vossemecê me quer ? (a) - Quero que continueis a ir à Cova da Iria no dia 13; que continueis a rezar o terço todos os dias. No último mês, farei o milagre para que todos acreditem (b). - Que é que Vossemecê quer que se faça ao dinheiro que o povo deixa na Cova da Iria? (c) - Façam dois andores: Um leva-o tu com a Jacinta e mais duas meninas, vestidas de branco; o outro leve o Francisco com mais três meninos. O dinheiro dos andores é para a festa de nossa senhora do Rosário; e o que sobrar é para a ajuda duma capela, que hão-de mandar fazer (d). - Queria pedir-lhe a cura dalguns doentes (e) . -Sim; alguns curarei durante o ano (f). E tomando um aspecto mais triste: "Rezai,rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o inferno, por não haver (g) quem se sacrifique e peça por elas"
Vejamos outra vez:
-
Será que a Lúcia estava lúcida?
-
Tinha falta de memória, ou estava a ver outro filme?
-
Que conta inverdades, isso já sabemos, foi obrigada?
-
Quem foi que a orientou nesse filme? quero dizer desde já que o guionista e realizador é pécimo, vejamos as muitas mentiras ditas no filme (IV memórias de Lúcia de 1941)
- a) Afinal não foi "o que é que Vossemecê me quer Hoje"? contou ela quando tinha 15 anos em 1922 ao Mons. Manuel Pereira Lopes.
- b) Mas afinal não foi: "...Se não tivessem ido embora o milagre seria mais conhecido" ? ou foi como disse ao padre Manuel Marque Ferreira " ...Se não tivessem abalado contigo para a aldeia (Vila Nova de Ourém) o Milagre seria mais conhecido. Afinal em que ficamos?
- c) Mas não foi a "...mulher que tinha o dinheiro que mandou perguntar" mas onde é que fica o resto da conversa aqui dita na IV memória "... e o que sobrar é para a ajuda duma capela , que hão-de mandar fazer.", nas outras duas versões o filme foi outro? Será que ela mentiu aos padres Manuel Marques Ferreira e ao Mons. Manuel Pereira Lopes. Que pecadora, mentir é pecado.
- d) Mas espera aí afinal onde fica a conversa da senhora que disse: "...Havia de vir S. José com o Menino Jesus dar a paz....Vinha a nossa senhora do Rosário com um anjinho de cada lado. Vinha a nossa senhora das Dores com um arco de flores à roda." Tudo dito ao padre Manuel Marques Ferreira em 1917, ou seja logo após as "aparições"
13 de Setembro de 1917
1ª versão contada no inquérito em 1917 ao padre Manuel Marques Ferreira
"O que é que Vossemecê me quer? -Quero dizer-te que continues (a) a rezar o terço sempre à senhora do Rosário, que abrande ela a guerra; que a guerra está para acabar (b). Para o último dia há-de (c) vir S. José com o Menino Jesus dar a paz ao mundo e Nosso Senhor dar a benção ao povo. E que venhas (d) cá para o dia 13 de Outubro. -Está aqui esta menina que é muda e mouca,(e) se Vossemecê a melhora. A senhora respondeu que daqui a um ano acharia algumas melhoras (f). -Tenho aqui muitos pedidos; uns para os converter e outros para os melhorar. -Melhoro uns; outros, não, porque Nosso Senhor não quer crer neles (g). -O povo gostava aqui de uma capelinha (h). Com metade do dinheiro que ajuntaram até hoje façam os andores e levem-nos à senhora do Rosário e a outra metade seja para ajuda da capelinha (i). Disse mais a Lúcia que lhe ofereceu duas cartas e um vidro-pequeno frasco- com água de cheiro, que lhe foram apresentados por um homem da freguesia de Olival e que quando lhos oferecia lhe disse: "-Deram-me isto, se Vossemecê os quer?" ao que a senhora respondeu: "-Isso não é conveniente (j) lá para o Céu."
3ª Versão contada pela Lúcia na sua IV Memoria de 1941
"Continuem a rezar o terço para alcansarem o fim da guerra (a). Em Outubro (b,c) virá também Nosso Senhor, nossa senhora das Dores e do Carmo, S. José com o Menino Jesus, para abençoarem (d) Deus está contente com os vossos sacrifícios, mas não que que durmais com a corda (xxxx). Trazeia só durante o dia. -Têm-me pedido para lhe pedir (xxxxx) muitas coisas: cura de alguns doentes, dum surdo-mudo (xxx). -Sim alguns curarei. Outros, não. Em Outubro farei o milagre para que todos acreitem (e xx). E começando a elevar-se, desapareceu como de costume (xxxxxx)
- a) Então como foi? 1ª versão "-quero dizer-te que continues a rezar..." ou foi 2ª Versão "quero que continuem a vir aqui todos os meses" ou como na 3ª versão que nem começa com "Que é que Vossemecê me quer" a qual deveria ser o que nos quer mas enfim, vejamos como começou a contar a 3ª versão "Continuem a rezar o terço..." mentira atrás de mentira para se tornar verdade? uma mentira atrai a outra que depois aumenta com outra e por aí fora...
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b) Era para rezar a quem afinal ? na 1ª versão a senhora disse: "-que a guerra está para acabar..." Estamos em 2014 e será que as guerras são para durar uma eternidade? claro estão para acabar mesmo que seja dali a anos. na 2ª versão não fala disto porquê? esqueceu, claro é a desculpa mais comoda.
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c) Como assim? afinal na 1ª versão diz: "Há-de vir S.José e o Menino Jesus," e não fala que venha mais ninguem, mas na 2ª versão diz: "Virá S. José e o Menino Jesus...a senhora do Rosário e a senhora das Dores e Nosso Senhor" na 3ª versão ela afirma: "Em Outubro virá...Nosso Senhor, nossa senhora das Dores, e do Carmo, S. José com o Menino Jesus..." Afinal quem veio? Na terceira versão aumenta mais uma "convidada" a senhora do Carmo? mas vejamos outra questão: "há-de vir", não é o mesmo que dizer "virá" a gramática Portuguesa não se compadece. Outra Inverdade; afinal quem é o Nosso Senhor que ela fala?
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Certamente o amigo(a) Leitor(a) está a pensar, mas Pastor claro que o Nosso Senhor que ela fala é de Jesus. O leitor(a) tem razão ao pensar assim a frio mas vejamos o texto das várias versões aqui apresentadas pela mesma pessoa Lúcia: 1ª Versão "...S. José e o Menino Jesus dar a paz ao mundo e Nosso Senhor abenção o povo..." na 2ª versão "virá S. José com o Menino, dar a benção ao mundo ... e Nosso Senhor" mas afinal o Nosso Senhor não estava já ali? quem é afinal o "Nosso Senhor que ela fala?
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d) Na 1ª versão diz: "...E que venhas (e) cá para o dia 13 de Outubro." afinal de contas era para ela aparecer no dia 13 de Outubro, ou era para os três aparecerem? Na 2ª Versão ela escreve e diz: "Quero que continuem a vir aqui o resto dos meses" bem afinal, era a para eles virem, era todos os meses ou apenas a 13 de Outubro? em que ficamos? Mas na 3ª versão: não diz para ela ou eles, irem à Cova da Iria, em Outubro? mais uma vez Senhores do Comércio do Movimento Político Religioso de Fátima, falem a verdade ao povo do que aconteceu ali, também continuam cegos por não querem ver ou brincam com a vida de seres humanos e com Deus?
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e) Mas afinal como Foi mais uma vez? 1ª Versão ela diz: "Está aqui esta menina que é muda e mouca, se Vossemecê a melhora." na 2ª versão diz: "-Quero pedir-lhe por algumas pessoas que me pediram para a ssenhora as curar; umas coxas, outras mudas, outras, cegas, e outras doenças" mas... quando mentiu? bom enfrente que amanhã vem gente... na 3ª versão diz: "Têm-me pedido para lhe pedir muitas coisas: cura de alguns doentes, dum surdo-mudo" Mas afinal onde começa a verdade e acaba a farsa? era uma menina muda e mouca ou um "surdo-mudo"? olhem que naquele tempo não havia cirurgias de mudança de sexo.
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f) quanto à senhora ela não sabe o que está escrito na Palavra de Deus, vejamos 1ª Versão " A senhora respondeu que daqui a um ano acharia algumas melhoras ... Melhoro uns; outros, não, porque Nosso Senhor não quer crer neles" 2ª versão "Daqui a um ano, algumas serão curadas" vejamos a 3ª versão "Sim alguns curarei. Outros, não". Enfim esta senhora não conhece mesmo a Bíblia e o que nela está escrito.
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"Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios: de graça recebestes, de graça dai. E, onde quer que entrava, ou em cidade, ou aldeias, ou no campo, apresentavam os enfermos nas praças, e rogavam-lhe que os deixasse tocar ao menos na orla do seu vestido, e todos os que lhe tocavam saravam. E enviou-os a pregar o reino de Deus, e a curar os enfermos." (Mateus 10. 8; Marcos 6. 56; Lucas 9.2)
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g) Deus é ou não Onisciente? ou seja Deus conhece todas as coisas mas, parece que aqui em Fátima a senhora não sabia: "porque Nosso Senhor não quer crer neles" mas por outro lado mesmo que isso fosse verdade como fica aquilo que Paulo diz: "Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade." (I Timóteo 2. 4) isto independentemente de Deus ver se as pessoas acreditam ou não. Mas aqui em Fátima querem que todo o povo acredite na mentira e não na verdade.
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h) Afinal quem falou primeiro da capelinha? foi a senhora ou o povo? A mesma Lúcia nas suas IV memórias relacionadas com os acontecimentos de Agosto 1917 diz: "O dinheiro dos andores é para a festa de nossa senhora do Rosário; e o que sobrar é para a ajuda duma capela, que hão-de mandar fazer". Mas agora em Setembro na 1ª versão ao padre Manuel Marques Ferreira, diz o contrário veja como ela disse: "O povo gostava aqui de uma capelinha" mas era a senhora ou o povo que queria a construção da capela?
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i) Mas ainda há mais, vejamos "...e o que sobrar é para a ajuda duma capela..." mas agora em Setembro diz ao padre Manuel Marques Ferreira em 1917 e segundo a 1ª versão diz ela: "Com metade do dinheiro que ajuntaram até hoje (...) e a outra metade seja para ajuda da capelinha". É METADE OU COM O QUE SOBRA ?
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j) Quanto ao frasquinho de perfume a senhora disse que "Isso não é conveniente lá para o Céu." mas deveria dizer, se ela fosse do Céu, que ali nada disso se usava, pois o melhor de todos os perfumes é inalado, a puresa e santidade, coisa que em Fátima não existia.
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xxx) Lúcia na 2ª Versão relacionada com o que se Passou em Setembro mas contado em 1922, diz acrescentando mais uma coisa: "No último mês, farei um sinal no sol para que acreditem" primeiro quero afirmar que a ignorância é muito atrevida; segundo informar que creio em Deus e no Seu Poder, mas foi Deus que criou as Leis da Natureza asssim como as Leis espirituais, a menina Lúcia quer nos 10 ou nos 80 anos de idade não sabia que o Sol é uma Estrela e que as Estrelas não se mexem, quem gira em torno do Sol são os planetas etc... Ai do sistema Solar se o Sol se mexece... já desde 1917 não existiria. Senhores embatinados falem a verdade ou são cegos e ignorantes? O inferno vos espera já pensaram bem? Não será melhor pensarem e arrependerem-se de seus pecados, e aceitarem não Maria mas Jesus Cristo como vosso Salvador e Senhor, pois foi ELE que morreu na Cruz e ressuscitou. Por outro Lado porque é que em 1917 nada disto a Lúcia mencionou no inquèrito do Manuel Marques Ferreira a pedido do bispo de Leiria?
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xxxxxxx) Mais uma vez ela conta coisas depois de anos passados e o filme é outro, pois nada contou ao Manuel Marques Ferreira em 1917, porquê? estou certo que os guionistas, e cineastas já tinham mudado e agora estão no inferno. Ela tem razão ao dizer em 1922 "...Se me disse mais coisas neste mês não me lembro." mas deixem passar esta, em 1941 lembrou-se e "E começando a elevar-se, desapareceu como de costume" Onde é que ela contou este filme anteriormente? porquê só em 1941?
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SE LÚCIA, PODESSE VIR AGORA, À TERRA QUE A VIU NASCER, ESTOU CERTO QUE IRIA PEDIR PERDÃO, POR TAMANHA PATRANHA ONDE SE DEIXOU ENVOLVER, E CONTARIA A VERDADE, POIS AGORA ESTÁ NO INFERNO POR CERTO.
Outubro de 1917
1ª VERSÃO ao Conego Manuel Nunes Formigão ( conhecido como Visconde Montelo) (28)
Eram 19 horas do dia 13 de Outubro de 1917, dia da dita aparição e da grande controvérsia da informação dada pela Lúcia e pela Jacinta, sobre o fim da guerra, vejamos então as respostas ao interrogatório realizado pelo Visconde Montelo:
Interratório feito no mesmo dia à Lúcia
" -E que disse Ela? -disse que nos emendássemos, que não ofendêssemos Nosso Senhor que estava muito ofendido, que rezássemos o terço e pedíssemos perdão dos nossos pecados, que a guerra acabaria hoje e que esperássemos os nossos soldados muito brevemente (a). -Disse mais alguma cousa? -Disse também que queria que lhe fizessem uma capela na Cova da Iria (b)"
Vou usar palavras de um Político do nosso País passo a citar, "só não mudam os burros", afinal ela não mudou a conversa, deteve-se outra vez na capela!? Uma mentira arrasta outra e mais outra, enfim, é como uma bola de neve a rolar montanha abaixo.
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b) Vamos já de seguida à questão da Capelinha, em Setembro diz ao Manuel Marques Ferreira " -O povo gostava aqui de uma capelinha" mas volta aqui em Outubro, outra vez, vira o bico ao prego, ao dizer que foi a senhora: "-Disse também que queria que lhe fizessem uma capela na Cova da Iria" Portugal, desperta, acorda, abre os Olhos, já chega de tanta ignorância, deixam trazer trazer amaldição sobre o País com esta e outras idolatrias, abuminação são para O Senhor Nosso Deus.
Continuemos o Interrogatório do Visconde Montelo (Conego Manuel Nunes Formigão), no mesmo dia 13 de Outubro de 1917 às 19 horas.
Interrogatório realizado à Jacinta
"Que disse a Senhora? -Disse que rezassem o terço todos os dias e que a guerra ababava hoje. -Aquem foi que disse isso? -Disse-o à Lúcia e a mim. O Francisco não ouviu. -Ouviste-lhe dizer quando vinham os nossos soldados? -Não ouvi. -Que mais disse ela? -Disse que fizessem uma capela na Cova da Iria. (Doutra vez a Jacinta disse: Disse que fosse a gente fazer lá uma capela").
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a) 1º é compreensível que a Jacinta tenha sido uma "Maria vai com as outras" ela era uma menina de apenas 7 aninhos. Mas a Mocinha Lúcia não, afinal a gerra não acarara nesse dia nem nesse ano, os "nossos soldados" não regressaram assim tão "brevemente"ela coitada caiu e deixou-se cair no conto dos vigários (sim porque não foi apenas u
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O CONFLITO CONTINUOU até às 11 horas do dia 11 de Novembro de 1918. Data do armísticio assinado entre a Alemanha e a Inglaterra em Rethondes, sendo que o tratado de Versalhes só surgiria no dia 20 de Junho de 1919.
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Assim, a "profetada", sim porque não foi de forma alguma uma profecia, pois não houve o seu cumprimento, naquele dia. Será que a "senhora" não leu bem as notícias? o mais certo foi.
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Assim podemos dizer com pés bem acentes no chão e usando a Hermenêutica Bíblica, que esta e outras "tentativas profeticas" narradas por Lúcia Jacinta e Francisco em Fátima ou em outro lugar, não tendo o apoio das Escrituras Sagradas a Bíblia, e contrariando-as inclusivé, NÃO VÊM DO DEUS DA BÍBLIA; podendo contudo vir de um deus estranho como o de Fátima.
"Em qualquer santuário, templo ou até mesmo em Fátima, não basta invocar Deus a fim de se concluir que nos encontramos perante uma manifestação de fé, pelo menos de fé cristã. Quanto muito encontramo-nos perante uma manifestação religiosa. E como compreenderá não é a mesma coisa, de resto, o próprio cristianismo inicial, nem sequer quis aparecer como uma religião. Todo o novo testamento não fala de uma nova religião mas sim de uma vida ou caminho a seguir." citei o (Padre Mário de Oliveira, no seu Livro Fátima nunca mais página 71)
"NEM TODO O QUE ME DIZ SENHOR, SENHOR, ENTRARÁ NO REINO DOS CÉUS, MAS SIM AQUELE QUE FAZ A VONTADE DE MEU PAI QUE ESTÁ NOS CÉUS" (Mateus 7. 21)
"Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade voltando às fábulas." (II Timóteo 4. 3,4)
"E desviarão os ouvidos da verdade voltando às fábulas." (I João 4. 1)
O Teólogo do romanismo, Eusébio Amort (1692-1775), o qual era considerado um dos mais ilustres do século XVIII escreve: "Revelationes, quibus reperitur vel unica praedictis falsa, reliciantur totaliter cum suo autore" ou seja o que ele disse foi: "Aquelas revelações nas quais se encontre uma única predição falsa, devem rejeitar-se totalmente, junto com seu autor" (Augustae Vindelicorum, 1704 páginas 3 e 4)
Meu amigo e amiga tu és inteligente, não precisas de mim ou de outros para por ti mesmo analisares os factos e veres onde está a verdade da mentira. JESUS É O ÚNICO CAMINHO QUE CONDUZ Á SALVAÇÃO, PERDÃO E VIDA COM ABUNDÂNCIA; ACEITA-O COMO TEU SENHOR E SALVADOR AGORA.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Afonso Lopes Vieira – “Novidades” de 13 de Maio de 1929
2. Padre Luís Gonzaga Ayres Fonseca, s.j. – “Nossa Senhora de Fátima” – Editora Vozes Ltda, Petrópolis –Brasil 5ª Edição página 20
3. Leopoldo Nunes – “Fátima” página 17
4. Padre Luís Gonzaga A. Fonseca - “Nossa Senhora de Fátima” página 112
5. Idem obra já citada página 112
6. Missão abreviada página 74
7. Visconde de Montelo (pseudónimo do padre Manuel Nunes Formigão) “As grandes maravilhas de Fátima” página 71
8. Frei Rolim “Francisco – florinhas de Fátima” página 176
9. Padre Luís Gonzaga A. Fonseca, obra já citada acima, página 22
10. Padre Luís Gonzaga A. Fonseca, obra acima citada, página 22
11. O primeiro escrito da Lúcia a pedido do Mons. Manuel Pereira Lopes, quando ela tinha apenas 15 anos (1922)
12. Padre Luís Gonzaga A. Fonseca, obra acima citada, páginas 77
13. Obra do Padre Luís Gonzaga A. Fonseca, páginas 24-27
14. “Fátima em 65 visitas” – Álbum do Santuário, com autorização eclesiástica - 1936
15. Obra de Luís Gonzaga A. Fonseca, página 28
16. Idem obra citada, página 28
17. Idem página 29
18. Idem Obra citada, página 29
19. Idem página 32
20. Idem página 38
21. Idem página 40
22. Idem página 40
23. Padre Castro del Rio autor da obra “Aparições da Santíssima Virgem” página 47
24. Padre Luís Gonzaga a. Fonseca – “Nossa Senhora de Fátima”
– Editora Vozes Ltda, Petrópolis –Brasil 5ª páginas 91-92
25. (a) Padre Mário de Oliveira na sua obra "Fátima nunca mais" página 59
25. (B) Padre Mário de Oliveira obra já mencionada página 62
25. (c) Idem página 30
25. (d) Padre Mário de Oliveira "Fátima nunca mais" página 83
25. (e) Idem página 79
26. Padre A.M. Martins (S.J) "Novos Documentos de Fátima, Porto, página 197
27. Jornal O "Século" de 15 de Outubro de 1917
28. Visconde Montelo As grandes maravilhas de Fátima página 102